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Erros comuns na implementação do Visual Law e como evitá-los

Erros comuns na implementação do Visual Law e como evitá-los

O Visual Law como meio de comunicação e ferramenta disruptiva oferece benefícios efetivos quando bem aplicada. Já o uso inadequado pode gerar o efeito contrário: como dificuldade de compreensão, perda de credibilidade e até riscos jurídicos por decisões equivocadas.

Neste informe exploramos os erros mais comuns durante a confecção do Visual Law e como evitá-los, para garantir que as comunicações jurídicas sejam eficientes e estejam em conformidade com as boas práticas da advocacia.

O que é Visual Law?

O Visual Law como subárea do Legal Design utiliza elementos visuais, como ícones, fluxogramas, cores e infográficos, para tornar assuntos jurídicos mais compreensíveis, pois trata-se de construção focada no usuário final, ou seja, no leitor.
O objetivo é simples: transformar a linguagem jurídica em uma linguagem acessível, mantendo a precisão técnica. Essa prática tem ganhado força em tribunais, empresas e escritórios de advocacia, especialmente no contexto de transformação digital do Direito.

LEIA MAIS: Contratos de adesão e de prestação de serviço: como aplicar o Visual Law?

Principais erros a serem evitados

  1. Ignorar o público-alvo

Conhecer o público-alvo é o primeiro passo para a criação do novo documento jurídico. Um contrato visual voltado para o mundo corporativo exige abordagem diferente de um material voltado ao consumidor de bens e serviços.

Como evitar:

  • Defina quem é o público final e quais informações são importantes.
  • Realize testes de compreensão.
  1. Falta de padronização visual

O uso de cores, fontes e ícones sem padronização compromete a credibilidade da informação e a identidade institucional.

Como evitar:

  • Desenvolva um manual de identidade visual jurídica.
  • Use paleta de cores institucional e fontes legíveis.
  1. Excesso de informações visuais

A sobrecarga de gráficos, tabelas e imagens é um erro comum. O Visual Law deve simplificar, não complicar.

Como evitar:

  • Use ícones e infográficos apenas quando agregarem valor.
  • Adote o princípio do “menos é mais”.
  1. Priorizar o design e esquecer o conteúdo jurídico

Um erro comum é acreditar que o Visual Law se resume à estética. O objetivo principal não é “embelezar” o documento, mas comunicar com clareza. O equilíbrio entre forma e conteúdo é fundamental.

VEJA TAMBÉM: Visual Law para relatórios ESG: como transformar dados em confiança?

Como evitar:

  • Conte com a supervisão de time responsável.
  • Utilize o design para reforçar, e não substituir, a mensagem jurídica.

Exemplo prático

Uma empresa precisa divulgar informações jurídicas e contratuais de maneira clara e assertiva. Com o Visual Law, as páginas extensas e repleta de jargões específicos da área são substituídas por conteúdo interativo, com imagens conectadas a textos objetivos.

Dessa forma, o leitor compreenderá melhor seus direitos e deveres e a instituição em questão reduz o risco de descumprimento da LGPD.

Impacto do Visual Law nos negócios

O Visual Law é um poderoso aliado na democratização do acesso à informação jurídica. No entanto, seu uso exige responsabilidade, técnica e propósito.


Quando os erros mais comuns são evitados e há adoção de uma abordagem multidisciplinar, é possível construir comunicações jurídicas mais humanas, acessíveis e eficientes, fortalecendo a confiança entre advogados, empresas e sociedade.

Na LBCA trabalhamos com uma abordagem própria de Visual Law. Ela é marcada pela união das técnicas jurídicas, design e da tecnologia, potencializada pelo uso de Inteligência Artificial.

Conheça o Visual Legal, o Visual Law da LBCA, e entenda como essa abordagem contribui para a transmissão de conteúdos jurídicos de maneira clara e eficaz.

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