Dia: 26 de julho de 2022

  • Sete perguntas sobre relatórios ESG que as organizações devem considerar

    Sete perguntas sobre relatórios ESG que as organizações devem considerar

    Os relatórios de sustentabilidade ambiental, social e de governança (ESG) se tornaram quase como disciplina, com a maioria das empresas de capital aberto emitindo relatórios de sustentabilidade atualmente. Como garantir, contudo, que estes relatórios atendam às necessidades dos mais diversos stakeholders?

    Nove entre dez empresas do S&P 500 emitiram relatórios durante a temporada de relatórios de 2021. Isso equivale a um aumento de 75% em relação ao ano anterior, entregando uma mensagem clara de que o famoso trem para os relatórios ESG deixou a estação.

    Além disso, há agora uma ênfase inegavelmente intensa em ESG e sustentabilidade corporativa por fiduciários, proprietários de ativos e gestores de ativos. Sem contar os próprios colaboradores e consumidores ESG, que exigem mais transparência em relação aos dados.

    Inspirados pela ascensão global dos relatórios que vão além dos resultados financeiros, a LBCA destaca as 7 perguntas que as organizações devem fazer às suas equipes de gestão na hora de formular e divulgar o material. Confira:

    1. Definimos metas e objetivos de sustentabilidade atrativos?

    Os diretores devem compreender como as iniciativas de ESG da organização se comparam às dos concorrentes. O ESG deve ser integrado à estratégia corporativa geral, em vez de ser apenas uma reflexão tardia, tornando-o equivalente a uma atividade de conformidade.

    2. Qual história estamos contando?

    Os diretores devem questionar se o enredo de ESG da organização está ressoando no mercado e impactando a avaliação da empresa. Eles devem compreender como a mensagem da empresa se compara a de seus pares, líderes do setor e principais concorrentes.

    A organização deve articular como as iniciativas de ESG fazem a diferença na execução da estratégia e identificar as áreas que constituem uma maior oportunidade de criação de valor.

    3. Podemos integrar os relatórios de ESG aos relatórios financeiros?

    Os investimentos e as iniciativas de ESG permitem estratégias-chave, criam novas fontes de receita e alcançam eficiência operacional, o que afeta os retornos financeiros presentes e futuros.

    Portanto, pode ser mais significativo para os investidores integrar os relatórios de ESG aos relatórios financeiros, conferências trimestrais com investidores e roadshows para investidores consistentes com a convergência do interesse dos investidores no desempenho financeiro e de ESG. Tal alinhamento pode resultar em redução de tempo e de custos.

    4. Qual estrutura de relatório estamos usando e por quê?

    Com a proliferação de padrões no mercado e várias estruturas sendo reproduzidas, os relatórios em várias estruturas oficiais podem ser necessários para atender às necessidades dos stakeholders de métricas comuns do setor para comparar e contrastar o desempenho.

    Até que uma estrutura universal seja adotada, esta prática de relatório pode ser esperada. O uso de uma estrutura estabelecida, como o SASB ou GRI, é uma forma eficaz de evitar o “greenwashing” ou exagerar os esforços de ESG.

    5. Quais responsabilidades definimos para o desempenho relacionado ao ESG?

    O desempenho ESG deve ser integrado ao monitoramento do desempenho financeiro e operacional; caso contrário, pode se tornar um apêndice e receber menos atenção da alta administração.

    As expectativas e as métricas de desempenho devem estar vinculadas a planos de compensação de incentivos para impulsionar o progresso e estabelecer a responsabilidade pelos resultados. O patrocínio executivo das iniciativas de ESG é um imperativo.

    6. Quais são os nossos riscos relativos a ESG e quão bem os estamos gerenciando?

    Os objetivos e atividades de ESG apresentam riscos e oportunidades novos e exclusivos que devem ser considerados via as lentes de gerenciamento de riscos corporativos da organização.

    Vale ressaltar que há orientações sobre como fazer isso. Os riscos relacionados a ESG devem ser incorporados às divulgações públicas de riscos (por exemplo, a divulgação dos fatores de risco).

    7. O que fizemos para garantir que nossas divulgações relacionadas ao ESG sejam confiáveis?

    Os diretores devem avaliar a confiança da administração de que os controles e procedimentos de divulgação da empresa são eficazes no que se refere às métricas e relatórios de ESG.

    Esta pode ser uma oportunidade para que a função de auditoria interna inclua aspectos importantes dos relatórios de ESG da empresa no plano de auditoria, a fim de fornecer garantia à administração e ao conselho quanto à apresentação justa dos dados subjacentes. Uma consultoria ESG especializada, neste sentido, torna-se fundamental.

  • Visual Legal e o direito tributário: como a ferramenta pode facilitar o entendimento da área

    Visual Legal e o direito tributário: como a ferramenta pode facilitar o entendimento da área

    A esfera tributária é uma das mais complexas e por esse motivo não é incomum o levantamento de dúvidas dos contribuintes, sejam estas pessoas físicas ou jurídicas, as quais não compreendem a legislação e por vezes incorrem em situações que lhe causam transtornos como fiscalizações e até mesmo autuações.

    As dificuldades encontradas são pautas recorrentes e com a nova Reforma Tributária possivelmente intensifiquem-se.

    Enquanto as mudanças da reforma não entram em vigor, os operadores do direito que possuem o conhecimento detalhado da área e precisam orientar seus clientes poderão valer-se do Visual Law para tornar o entendimento mais claro, usual e acessível.

    Ferramenta de simplificação

    O Visual Legal, Visual Law da LBCA, ferramenta marcada pela utilização de elementos visuais em contratos e documentos jurídicos em geral, como petições, auxiliam no entendimento das teses lá dispostas. A ideia é simplificar a linguagem para que os leitores compreendam as normas.

    Para isso, elementos como imagens, vídeos, infográficos, ícones, QR Codes e links podem ser incluídos nos documentos para facilitar o processo de leitura e compreensão.

    Visual Law

    A inovação, mesmo que recente, tem sido amplamente utilizada e aceita pelos operados do direito, provocando mudanças significativas para a advocacia e permitindo que ela seja mais inclusiva, visto que a linguagem acadêmica não possui a mesma abrangência que a linguagem visual. O direito e as normas não se destinam apenas aos operadores do direito, mas à todos as pessoas e no caso tributário, dos contribuintes.

    Aplicação nos tribunais e escritórios

    O Visual Legal ganhou mais destaque, pois aprovado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que reconheceu a importância da utilização do Visual Law nos acordos, normas, contratos e demais documentos jurídicos. Juízes já adaptaram alguns de seus conteúdos para democratizar e ampliar o entendimento.

    Nos escritórios de advocacia o Visual Legal funciona como diferencial.

    Exemplo de uso no tributário

    Como exemplo podemos citar os vídeos, os quais podem explicar como funciona o fato gerador e alíquota de determinados tributos, sem utilização de linguagem técnica ou longos textos jurídicos, assim como a preferência por Bullet Points e até mesmo gamificação para tornar o documento mais acessível cuja leitura consequentemente será mais agradável

    Baixe o e-book gratuito PETIÇÃO VISUAL CANE da LBCA para ter um exemplo prático da aplicação do Visual Legal.