Dia: 12 de novembro de 2025

  • Na COP30, os catalisadores da sustentabilidade

    Na COP30, os catalisadores da sustentabilidade

    A realização da COP30 na Amazônia, dez anos depois do Acordo de Paris – focado em limitar o aquecimento global –, embute um simbolismo especial em torno da agenda climática mundial e do posicionamento estratégico de governos e empresas no sentido de acelerar a transição para uma economia de baixo carbono e de consolidação da sustentabilidade, em meio a uma série de recuos e avanços no período que antecedeu a Cúpula do Clima.

    Nesse emaranhado de diálogos plurais, em que governos negociam, empresas sugerem soluções, cientistas inovam, povos indígenas e comunidades tradicionais inspiram e a sociedade civil e ONGS apontam caminhos, o ESG (boas práticas ambientais, sociais e de governança) pode funcionar com um catalisador, ampliando o diálogo sobre ser sustentável e conectando compromissos globais às práticas corporativas e sociais.

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    Sustentabilidade e inovação com propósitos

    Não sabemos se a esperada resposta multilateral que enseja progressos efetivos no enfrentamento às mudanças climáticas estará presente no documento final da COP30, mas reconhecemos o Brasil como um país que teve papel histórico enquanto catalisador da evolução do debate sobre o clima; assim como o simbolismo da Amazônia, onde nasceu Macunaíma, personagem de Mário de Andrade e herói de nossa gente.

    Em sua jornada, Macunaíma sai da floresta para a metrópole em busca da Muiraquitã, seu talismã da sorte, uma pedra verde em formato de sapo – amuleto popular no Pará – que lhe foi roubada pelo gigante Piaimã, que é insaciável e ganancioso e devora tudo: gente, floresta, cidade, mas é vencido pela astúcia e engenhosidade de Macunaíma.

    Confira o conteúdo na íntegra: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/praticas-esg/na-cop30-os-catalisadores-da-sustentabilidade

  • Avaliação de riscos contratuais com IA: como a tecnologia está mudando a forma de gerir contratos

    Avaliação de riscos contratuais com IA: como a tecnologia está mudando a forma de gerir contratos

    Em um cenário empresarial cada vez mais digital, avaliar riscos contratuais com IA, deixou de ser tendência e passou a ser uma ferramenta estratégica.

    Empresas de todos os portes estão percebendo que a tecnologia pode reduzir falhas humanas, antecipar riscos e aumentar a eficiência jurídica na gestão de contratos.

    Mas, afinal, o que significa avaliar riscos contratuais com IA e por que isso importa tanto?

    Como a IA atua na prática

    Ferramentas de IA aplicadas ao Direito usam técnicas de machine learning e processamento de linguagem natural (NLP) para entender e interpretar textos jurídicos.
    Na prática, elas podem:

    • Detectar cláusulas de risco, como multas desproporcionais, garantias mal redigidas ou prazos críticos.
    • Comparar versões contratuais, destacando alterações relevantes.
    • Analisar grandes volumes de documentos em segundos.
    • Gerar relatórios de risco com base em dados históricos e jurisprudências.

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    O Futuro do Trabalho e o Direito

    Isso permite uma visão muito mais completa e preventiva, ajudando empresas a tomarem decisões informadas antes de assinar ou renovar contratos.

    Por que isso é importante para as empresas

    A gestão de contratos é uma das áreas que mais gera passivos ocultos nas empresas. Pequenas falhas na leitura de cláusulas ou na avaliação de riscos podem resultar em litígios, multas e prejuízos financeiros.

    Ao incorporar a IA nesse processo, o jurídico passa a atuar de forma proativa, antecipando problemas antes que eles se tornem litígios.

    Além disso, a automação libera tempo dos profissionais para atividades mais estratégicas — como a análise de impacto, compliance e governança contratual.

    O que é a avaliação de riscos contratuais com IA?

    A avaliação de riscos contratuais é o processo de identificar, analisar e mitigar possíveis problemas jurídicos e financeiros que possam surgir em um contrato.

    Com o uso da Inteligência Artificial, esse processo se torna automatizado e preditivo: os sistemas conseguem ler cláusulas, identificar padrões, comparar contratos e até apontar incoerências que passariam despercebidas numa análise manual.

    Ou seja, a IA atua como um aliado estratégico dos departamentos jurídicos, trazendo mais segurança, agilidade e precisão.

    IA não substitui o olhar jurídico, ela o potencializa

    É importante destacar que a inteligência artificial não substitui a análise humana, mas a complementa.
    O olhar técnico e interpretativo do advogado continua essencial.
    A IA apenas amplia a capacidade de análise, permitindo decisões mais rápidas e embasadas, especialmente em operações de grande escala.

    O futuro da gestão contratual

    A integração entre Direito e tecnologia é um caminho sem volta.
    Nos próximos anos, a tendência é que ferramentas de IA se tornem parte natural da rotina jurídica, ajudando escritórios e departamentos corporativos a reduzir riscos e aprimorar a governança contratual.

    Quem adotar essa inovação agora estará um passo à frente — com processos mais inteligentes, estratégicos e alinhados à transformação digital.

    Conclusão

    A avaliação de riscos contratuais com IA representa um avanço significativo para a advocacia e para a gestão corporativa.

    É a combinação entre tecnologia e análise jurídica, que permite mais segurança, eficiência e competitividade para as empresas.

    A inovação jurídica está redefinindo o papel do profissional do Direito — e a LBCA acompanha essa transformação de perto, ajudando empresas a navegarem com segurança na era da automação e da inteligência artificial.