Dia: 19 de novembro de 2025

  • Erros comuns na implementação do Visual Law e como evitá-los

    Erros comuns na implementação do Visual Law e como evitá-los

    O Visual Law como meio de comunicação e ferramenta disruptiva oferece benefícios efetivos quando bem aplicada. Já o uso inadequado pode gerar o efeito contrário: como dificuldade de compreensão, perda de credibilidade e até riscos jurídicos por decisões equivocadas.

    Neste informe exploramos os erros mais comuns durante a confecção do Visual Law e como evitá-los, para garantir que as comunicações jurídicas sejam eficientes e estejam em conformidade com as boas práticas da advocacia.

    O que é Visual Law?

    O Visual Law como subárea do Legal Design utiliza elementos visuais, como ícones, fluxogramas, cores e infográficos, para tornar assuntos jurídicos mais compreensíveis, pois trata-se de construção focada no usuário final, ou seja, no leitor.
    O objetivo é simples: transformar a linguagem jurídica em uma linguagem acessível, mantendo a precisão técnica. Essa prática tem ganhado força em tribunais, empresas e escritórios de advocacia, especialmente no contexto de transformação digital do Direito.

    LEIA MAIS: Contratos de adesão e de prestação de serviço: como aplicar o Visual Law?

    Principais erros a serem evitados

    1. Ignorar o público-alvo

    Conhecer o público-alvo é o primeiro passo para a criação do novo documento jurídico. Um contrato visual voltado para o mundo corporativo exige abordagem diferente de um material voltado ao consumidor de bens e serviços.

    Como evitar:

    • Defina quem é o público final e quais informações são importantes.
    • Realize testes de compreensão.
    1. Falta de padronização visual

    O uso de cores, fontes e ícones sem padronização compromete a credibilidade da informação e a identidade institucional.

    Como evitar:

    • Desenvolva um manual de identidade visual jurídica.
    • Use paleta de cores institucional e fontes legíveis.
    1. Excesso de informações visuais

    A sobrecarga de gráficos, tabelas e imagens é um erro comum. O Visual Law deve simplificar, não complicar.

    Como evitar:

    • Use ícones e infográficos apenas quando agregarem valor.
    • Adote o princípio do “menos é mais”.
    1. Priorizar o design e esquecer o conteúdo jurídico

    Um erro comum é acreditar que o Visual Law se resume à estética. O objetivo principal não é “embelezar” o documento, mas comunicar com clareza. O equilíbrio entre forma e conteúdo é fundamental.

    VEJA TAMBÉM: Visual Law para relatórios ESG: como transformar dados em confiança?

    Como evitar:

    • Conte com a supervisão de time responsável.
    • Utilize o design para reforçar, e não substituir, a mensagem jurídica.

    Exemplo prático

    Uma empresa precisa divulgar informações jurídicas e contratuais de maneira clara e assertiva. Com o Visual Law, as páginas extensas e repleta de jargões específicos da área são substituídas por conteúdo interativo, com imagens conectadas a textos objetivos.

    Dessa forma, o leitor compreenderá melhor seus direitos e deveres e a instituição em questão reduz o risco de descumprimento da LGPD.

    Impacto do Visual Law nos negócios

    O Visual Law é um poderoso aliado na democratização do acesso à informação jurídica. No entanto, seu uso exige responsabilidade, técnica e propósito.


    Quando os erros mais comuns são evitados e há adoção de uma abordagem multidisciplinar, é possível construir comunicações jurídicas mais humanas, acessíveis e eficientes, fortalecendo a confiança entre advogados, empresas e sociedade.

    Na LBCA trabalhamos com uma abordagem própria de Visual Law. Ela é marcada pela união das técnicas jurídicas, design e da tecnologia, potencializada pelo uso de Inteligência Artificial.

    Conheça o Visual Legal, o Visual Law da LBCA, e entenda como essa abordagem contribui para a transmissão de conteúdos jurídicos de maneira clara e eficaz.